QUANDO A FORÇA VIRA FORCA.

Quando caiu a ficha de que todo ato de censura é uma afirmação da potência do censurado só que ao revés, os atos autoritários passaram a ser um indicativo de Revolução para mim. Só se reprime, nega e tiraniza aquilo que é vivo, forte e indomável. Quem suporta a sua própria correnteza de vida, a multiplicidade de forças de que se é feito, sabe o que é diversidade – e, por isso, a respeita.
Como ainda vemos o amor
com o resíduo do medo, a FORÇA vira FORCA.
Não é coincidência que os ditadores sejam como crianças pequenas fixadas no ter, e não-ter(destruir), com uma grave blindagem ocular que os impedem de enxergar o mundo e o outro-diverso ao lado. Medo da vida, medo da nossa inerente capacidade de amar, da disseminação do leve, do perene, do livre. O ódio ainda é um amparo frouxo – difícil entender essa lógica – o medo da própria vida ser tomada de vida, pelas correntezas dos fluxos vitais sinceros, integrativos e altruístas.
E por falar em livros e recalques, fica a dica desse exemplar atual e que cabe nas “cabeceiras” mais amplas e até nas mais ínfimas.
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